UMA MÃO CONTRA A EXCLUSÃO

Saborosa festa da cereja das terras de Resende

Texto de AMADEU ARAÚJO, Viseu, publicado no DIÁRIO DE NOTÍCIAS, NO dia 25 de Maio, com edição de Paula Ferreira

As cerejas de Resende, as primeiras a iluminar amesa dos portugueses, são reconhecidas como as melhores do País. Fruto cantado pelos poetas, rainha de Maio, será no próximo fim-de-semana, navila duriense, motivo de festa.

É no Douro, Património daHumanidade, que se faz a festa, a feira, o festival. Um louvor anual à natureza e ao Deus Cerejeiro, que as permite a abundância. Mas para que a romaria seja perfeita é preciso que S. Pedro conceda um fim-de-semana enxuto, para assim cativar mais visitantes, vindos de todo o País e até de Espanha.
A produção de cereja de Resende ronda as três mil toneladas. O festival começa com a animação de rua a cargo de malabaristas e cuspidores de fogo que percorrem o centro da vila ao som do realejo. No domingo há a tradicional arruada e, depois do almoço, um cortejo etnográfico dedicado às oito maravilhas do mundo.
Este ano estão inscritos 120 produtores que trazem à romaria toneladas de cerejas. O festival surge como uma iniciativa de grande importância para a economia local, porque escoa parte significativa da produção.
"Em toda a Europa é em Resende que as cerejas nascem primeiro", refere o autarcaAntónio Borges. O microclima, próprio do Douro, faz com que a cereja amadureça de forma natural e sem químicos.

•Informações úteis

Dias 31 e 1 de Junho.

Feira começa às 15.00 de sábado e às 10.00 de domingo

ESTACIONAMENTO Há parques para o evento

ONDE FICAR Douro Park Hotel, nas Caldas de Aregos
ONDE COMER Restaurantes Paga Tu ou o Emigrante
LOCAIS A VISITAR Igreja de Santa Maria de Cárquere

in DN 25 de Maio de 2008

Cidades do Douro fazem aliança para o QREN

No DN de domingo saíu este artigo que achámos interessante e que podem ler na íntegra aqui:

A grande cidade do Douro nasceu esta semana em Peso da Régua, com a assinatura do protocolo de cooperação urbana que une as três cidades durienses: Vila Real, Régua e Lamego. Os três municípios, que formam agora a "Douro Alliance - Eixo Urbano do Douro", distam 30 quilómetros, estão ligados pela A24 e neles residem 100 mil pessoas, das quais 67 mil habitam nas zonas urbanas.O projecto da nova cidade conta com a parceria da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, das associações comerciais e industriais de Vila Real e Peso da Régua e associações empresariais de Lamego e Vila Real. Além de estabelecer os objectivos do projecto, o protocolo assinado pelas três autarquias prevê a institucionalização da "Douro Alliance". Na primeira fase, o Gabinete Técnico do Eixo irá articular em rede as potencialidades dos três concelhos e elaborar os projectos que serão alvo de candidaturas ao Cidade Polis XXI, no âmbito do Programa Operacional Regional, que contará com os fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-2013). A primeira acção da "Douro Alliance" está marcada para 5 de Junho , na Aula Magna da UTAD, onde decorrerá o "I Fórum da Cidadania: Cidade do Douro, Cidade do Mundo".

CAMINHADA PELA SAÚDE

Realiza-se (assim as condições climatéricas o permitam) na próxima 3ª feira, 27 de Maio de 2008 a 1ª «Caminhada pela Saúde» das turmas G e H dos cursos EFA-NS da Escola ES/3 D. Egas Moniz, em Resende.

O percurso, de cerca de seis quilómetros, será efectuado na freguesia de S. João de Fontoura, ao longo da EN552, desde o cruzamento con a EN 222 ePorto de Rei e regresso ao local de partida.

Esta caminhada, que, espera-se, irá fortalecer ainda mais os laços entre formandos e formadores, insere-se na planificação do curso e está totalmente integrada nos objectivos do mesmo, nomeadamente nos núcleos em estudo: Saúde, TIC e Saberes Fundamentais.

Em breve, daremos notícias de como decorreu esta iniciativa saudável.

EXPOSIÇÃO - DIA DA EUROPA

Decorre, entre os dias 6 e 9 de Maio, na biblioteca da EScola ES/3 D. Egas Moniz, em Resende, a exposição subordinada ao «Dia da Europa» na qual podemos "realizar" uma viagem virtual pelos diversos países que constituem o velho continente.

Casa estejam interessados em saber um pouco mais da cultura, da língua, da gastronomia, da economia ou da geografia de países como a Áustria, da Roménia, do Luxemburgo ou outros podem, durante estes três dias, passar pela biblioteca e apreciar os trabalhos realizados pelos alunos.

FEIRA PIEF - UM MEIO SUCESSO

A feira da nossa turma acabou por ficar um pouco aquém das expectativas. Apesar de se terem vendido muitas telas e demais produtos da feira, esperávamos fazer um pouco mais de negócio.

Os alunos, dentro das suas possibilidades, foram aqueles que mais trabalhos adquiriram, sobretudo tendo em vista a compra de uma lembrança para o «dia da mãe». Os mais velhos visitaram a barraca mas acabaram por não realizar aquisições de monta.

Em contrapartida, durante o intervalo do teatro e no final da representação venderam-se muitos dos bens alimentares que também tínhamos à venda, o que, de certa forma, serviu para equilibrar os pratos da balança.

Em suma, podemos dizer que o lucro deverá cobrir os gastos (a ver vamos) mas não irá muito além disso.

Contudo, este meio fracasso não nos faz esmorecer, pelo contrário... continuamos cheios de vontade de tudo fazer para tornar possível a tão almejada viajem de fim de curso.

«A coisa do padre» corresponde às expectativas...

Foi levada à cena, no passado dia 2 de Maio, na Escola ES/3 D. Egas Moniz, em Resende, a peça «A coisa do padre» e, a julgar pela sala e pela forma como a plateia riu com vontade durante cerca de duas horas e meia, foi um êxito que correspondeu plenamente às expectativas.

A peça, que foi representada à tarde para os alunos e à noite para a comunidade local, serviu para «consagrar» antigos talentos da escola, mas contribuiu, igualmente, para dar a conhecer novas promessas que asseguram a continuidade desta nobre arte cénica.

Graças ao empenho e generosidade de todos quantos participaram e ao talento do professor Francisco Magalhães, que escreveu o texto, foi possível proporcionar a todos quantos assistiram à «coisa do padre» cerca de duas horas e meia de boa disposição e saudável malícia.

Àqueles que não puderam estar presentes, mas que continuam sem saber de que coisa se tratava, resta-nos acrescentar que não era mais do que a mina que o mesmo possuia num terreno da paróquia e que, a coscuvilhice e má língua transformaram naquilo em que, de facto, todos pensaram, embora erradamente.

No próximo ano cá estaremos, assim esperamos, para mais um DIA DO TEATRO. Até lá, aproveitem para se manter informados.

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